sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

BELAS, INTELIGENTES E MEIGAS


Mulheres ao Poder

(Inédito)

Ao escrevinhar esta crónica, pretendo aqui prestar homenagem a esta notável mulher, Benazir Bhutto, barbaramente assassinada. Ela personificava a imagem brilhante da mulher com os atributos referenciados no tema desta crónica. Ela foi uma digna combatente e defensora dos ideais e direitos humanos que pretendia implementar no seu país, Paquistão, e que servisse de exemplo a todos os povos do Universo. Serei visto por muitos leitores como “mulherengo”. Se a minha opinião fosse contrária seria apodado de “machista”. Como não me considero, nem uma coisa, nem outra, ficarei indiferente a qualquer dessas rotulagens. O tema tem lógica pela evidência dos factos que eu passarei a justificar.
Se elas forem bonitas, atraem com facilidade os homens para poderem insinuar-se com as suas ideias e projectos, o que é o primeiro passo para o diálogo. Se forem inteligentes, poderão actuar com mais eficácia, contribuindo com os seus conhecimentos e o “sexto sentido” para implementar leis consensuais e eficazes. Se forem meigas, amenizarão as relações intersociais, com ternura e afectos despolitizados. Talvez esta virtude tenha faltado a Benazir para evitar ter tido a sorte trágica, que a vitimou, pondo termo ao seu futuro político promissor.
Em linhas gerais e sintéticas – já que o espaço disponível para maior desenvolvimento desta crónica é escasso -, fica exposta aqui uma ideia muito pessoal de que, estou certo, muitos cidadãos compartilharão. Convém salientar que em Portugal já é maior o número de mulheres licenciadas em relação aos homens.