CENTRO DE GRAVIDADE
Mudaste do meu centro de gravidade,
Gravitas agora noutra órbita,
Passaste a satélite, espias meus actos,
Lês o que escrevo, são factos
Que eu relato com verdade e muita dor,
Por ter perdido o meu amor.
Por estares longe, minha imagem é má,
Não traduz a qualidade,
Que é boa, tanto como a minha verdade,
Nunca desmentida,
Por mim provada e que é desconhecida,
Em que estás comprometida.
Quando te tirarem da tua falsa órbita,
Verás que eu tenho razão,
Nem tudo é verdadeiro, pura ilusão,
Usarás da tua memória,
Para descobrires que foste enganada,
E agora não vales nada.
Quando o centro de gravidade se desloca,
Corre-se grave risco, o ar rareia e sufoca.
Ruy Serrano - 06.07.2014, às 22:35 H