sábado, 21 de janeiro de 2017

BRINCADEIRAS NO MEU QUINTAL

Dando largas ao meu contentamento,
Brincava no meu quintal, dia inteiro,
Com meus amigos, valioso sustento,
Jogando e correndo, nosso recreio.

Era às escondidas, à bola de trapos,
Ao saltar à macaca, à cabra cega,
Passávamos o tempo fascinados,
Com as brincadeiras, sem tréguas.

As brincadeiras eram assim muitas,
Não tinham fim, eram a nossa delicia,
Sempre unidos, magia de todo o dia,
Acabavam noite dentro, à luz da lua.

Tanta saudade dessas brincadeiras,
Eu guardo na minha alma, memória
Daquele tempo, como uma cegueira
Que nos atingia, sem deixar história.

Ruy Serrano - 22.01.2017