INÉDITO
Tem a mania que é ministro,
De um País das bananas
O que faz é muito sinistro,
Pôs o País de pantanas.
Distribuiu lugares bem pagos,
Pelos amigos incompetentes,
Enchendo os bolsos recheados,
Com quantias surpreendentes.
O Troca-tintas é mesmo aldrabão,
Não sabe o que anda a fazer,
Deixou o povo sem pão,
Pôs toda a gente a sofrer.
Já o confundem com o Pinóquio,
De tanto ao povo mentir,
Não quer abandonar o negócio,
Por outro melhor não surgir.
sábado, 30 de abril de 2011
sexta-feira, 29 de abril de 2011
O MENINO MALAQUIAS

INÉDITO
O Malaquias vive sozinho.
É divertido e brincalhão.
Tem a mania de sabichão,
Julga-se muito espertinho,
Mas é um grande trapalhão.
Foi à praia tomar banho,
Esqueceu-se do biquíni,
Um peixe muito estranho,
Deu-lhe uma dentada no pili.
Quis com os amigos brincar,
Inventou um jogo qualquer,
Ninguém sabia como começar,
Ficaram sem nada saber.
O Malaquias é surpreendente
Tem a mania que é esperto,
Assusta muito toda a gente,
Com as trapalhadas por perto.
O Malaquias vive sozinho.
É divertido e brincalhão.
Tem a mania de sabichão,
Julga-se muito espertinho,
Mas é um grande trapalhão.
Foi à praia tomar banho,
Esqueceu-se do biquíni,
Um peixe muito estranho,
Deu-lhe uma dentada no pili.
Quis com os amigos brincar,
Inventou um jogo qualquer,
Ninguém sabia como começar,
Ficaram sem nada saber.
O Malaquias é surpreendente
Tem a mania que é esperto,
Assusta muito toda a gente,
Com as trapalhadas por perto.
quinta-feira, 28 de abril de 2011
O MODELO DA SOCIEDADE
PUBLICADO
O permanente clima de contestação que a nossa sociedade vive, tem causas profundas e passa pelo modelo a que se aprisionou e que segue cegamente. Há três princípios fundamentais que necessitam de ser reformulados para nos aproximarmos o melhor possível do modelo adequado: a profissão, o trabalho e o emprego.
É a ignorância destas três áreas que torna a nossa sociedade desorganizada e permanentemente reclamante. Os cidadãos passam o tempo a exigir do Estado aquilo que este objectivamente não lhes pode oferecer: emprego e bem-estar. A solução passa pela organização da sociedade em bases sólidas e objectivos concretos. Concretizo:
1 – Como prioridade o Estado devia tornar obrigatório no 9º ano de escolaridade o exame psicotécnico de todos os estudantes;
2 – Determinada a área de ensino profissionalizante, o aluno seguiria o curso mais adequado às suas aptidões: a via técnica ou a via superior;
3 – Concluído o curso, seria obrigatório um estágio de um ano em empresa do ramo que teria a opção – não a obrigatoriedade -, de o admitir para os seus quadros. Caso não o fizesse a Bolsa de Emprego (actual Instituto do Emprego) encarregar-se-ia de o encaminhar para uma empresa que necessitasse dos seus serviços;
4 – O Estado extinguiria o Instituto de Emprego e criaria no Ministério de Trabalho a “Bolsa de Trabalho e Emprego” que teria por finalidade colocar no mercado todos os profissionais com os estágios concluídos e sem emprego;
Esta reestruturação seria o caminho aberto para a solução dos problemas que afligem os cidadãos que se vêm com dificuldades de sobrevivência e impedem, sobretudo, os mais jovens de iniciarem a sua vida profissional activa. Senão vejamos:
1 – Acabar-se-ia com o Instituto de Trabalho e Emprego que não tem tido eficácia no exercício da sua missão principal: colocar os desempregados;
2 – Exigir que os candidatos aos cursos de formação profissional (ditos técnicos) sejam portadores do boletim do exame psicotécnico para seguirem o curso adequado. Tornar o ensino de qualidade de excelência e o mais prático possível, abolindo toda a matéria com menos interesse para a vida profissional, não descurando o que for de cultura geral;
3 – Agilizar os cursos superiores, ministrando apenas matéria de relevante interesse para o exercício da profissão, não descurando, todavia, o aperfeiçoamento de Português e de Cultura Geral;
4 – Melhoria das condições de trabalho, tanto no aspecto social como remuneratório, dado o aumento garantido da produtividade das empresas.
Estou convencido que se estas medidas fossem implantadas, organizar-se-ia a sociedade e acabar-se-ia com os constantes protestos inconsequentes por falta de respostas com o modelo actual em que se vive. Com a estabilidade conseguida, aumentaria a natalidade e melhor qualidade de vida que prolongaria a longevidade.
Por arrastamento, todas as outras áreas – o ensino, a justiça, a saúde, a administração, as autarquias, etc. -, seriam naturalmente reestruturadas, contribuindo para o progresso do País que poderia ser exemplo e modelo para o Mundo.
O permanente clima de contestação que a nossa sociedade vive, tem causas profundas e passa pelo modelo a que se aprisionou e que segue cegamente. Há três princípios fundamentais que necessitam de ser reformulados para nos aproximarmos o melhor possível do modelo adequado: a profissão, o trabalho e o emprego.
É a ignorância destas três áreas que torna a nossa sociedade desorganizada e permanentemente reclamante. Os cidadãos passam o tempo a exigir do Estado aquilo que este objectivamente não lhes pode oferecer: emprego e bem-estar. A solução passa pela organização da sociedade em bases sólidas e objectivos concretos. Concretizo:
1 – Como prioridade o Estado devia tornar obrigatório no 9º ano de escolaridade o exame psicotécnico de todos os estudantes;
2 – Determinada a área de ensino profissionalizante, o aluno seguiria o curso mais adequado às suas aptidões: a via técnica ou a via superior;
3 – Concluído o curso, seria obrigatório um estágio de um ano em empresa do ramo que teria a opção – não a obrigatoriedade -, de o admitir para os seus quadros. Caso não o fizesse a Bolsa de Emprego (actual Instituto do Emprego) encarregar-se-ia de o encaminhar para uma empresa que necessitasse dos seus serviços;
4 – O Estado extinguiria o Instituto de Emprego e criaria no Ministério de Trabalho a “Bolsa de Trabalho e Emprego” que teria por finalidade colocar no mercado todos os profissionais com os estágios concluídos e sem emprego;
Esta reestruturação seria o caminho aberto para a solução dos problemas que afligem os cidadãos que se vêm com dificuldades de sobrevivência e impedem, sobretudo, os mais jovens de iniciarem a sua vida profissional activa. Senão vejamos:
1 – Acabar-se-ia com o Instituto de Trabalho e Emprego que não tem tido eficácia no exercício da sua missão principal: colocar os desempregados;
2 – Exigir que os candidatos aos cursos de formação profissional (ditos técnicos) sejam portadores do boletim do exame psicotécnico para seguirem o curso adequado. Tornar o ensino de qualidade de excelência e o mais prático possível, abolindo toda a matéria com menos interesse para a vida profissional, não descurando o que for de cultura geral;
3 – Agilizar os cursos superiores, ministrando apenas matéria de relevante interesse para o exercício da profissão, não descurando, todavia, o aperfeiçoamento de Português e de Cultura Geral;
4 – Melhoria das condições de trabalho, tanto no aspecto social como remuneratório, dado o aumento garantido da produtividade das empresas.
Estou convencido que se estas medidas fossem implantadas, organizar-se-ia a sociedade e acabar-se-ia com os constantes protestos inconsequentes por falta de respostas com o modelo actual em que se vive. Com a estabilidade conseguida, aumentaria a natalidade e melhor qualidade de vida que prolongaria a longevidade.
Por arrastamento, todas as outras áreas – o ensino, a justiça, a saúde, a administração, as autarquias, etc. -, seriam naturalmente reestruturadas, contribuindo para o progresso do País que poderia ser exemplo e modelo para o Mundo.
VOCAÇÃO MARÍTIMA
PUBLICADO
Ao abordar este tema, não é meu propósito privilegiar o saudosismo, mas apenas reflectir a minha opinião sobre uma realidade que por ter sido desvalorizada, colocou Portugal na cauda do progresso dos países europeus.
Para ser mais concreto, desde os anos 40 do século XX, que me apercebi que as políticas ultramarinas de Portugal não eram as mais adequadas. A percepção dos colonos e naturais africanos era do caminho conservador, ousado e arriscado que o regime estava a trilhar. Os condicionalismos de toda a ordem impostos nas áreas da exploração agrícola e extractiva de minerais, a par do travamento ao progresso cultural e educacional das populações, sem distinção de etnias, em que os próprios brancos eram considerados cidadãos de 2ª categoria.
Durante largo tempo não era permitido os naturais ultramarinos exercerem cargos públicos, muito menos políticos, nem podiam ascender à classe de oficiais das forças armadas. Todavia, para mim, o erro mais crasso foi a atrofia das actividades económicas que deveriam ter passado por maior liberalização da iniciativa privada. Impor-se-ia ter sido incentivada a expansão comercial, industrial e agrícola, sem a preocupação obcecada da protecção da classe colonialista, bandeira do regime que tinha o exclusivo das importações no Ultramar, de todos os bens de consumo. O volume de importações obrigatórias de Portugal era elevado, por insuficiência da produção ultramarina.
Um dos aspectos mais absurdos e negativos da colonização, impostos pelo regime, foi a exclusão da construção de estradas, aeroportos e portos de mar. Posso citar o caso particular de Cabinda que só conheceu o asfalto na década de 60 e o porto de mar, cuja construção já era reclamada há 80 anos e que é de reconhecida necessidade. Os aeroportos, em reduzido número, só permitiram a utilização de aviões de longo curso também tardiamente e restrito a 3 aeroportos.Toda esta narrativa tem por finalidade, chamar a atenção para os erros que se cometeram e que se repetem, esquecendo o aproveitamento das potencialidades que o Mar representa para o desenvolvimento de Portugal. Estamos de costas voltadas para o Mar, quando este deveria ser a nossa prioridade em relação à Europa, pois a nossa verdadeira vocação é marítima. Para o nosso descalabro contribuiu o desmantelamento da marinha mercante. Outros países tomaram a nossa posição, tirando disso dividendos. Há que ter ainda em conta a riqueza submersa ao longo da nossa placa continental que permanece no segredo dos Deuses por interesses obscuros prevalecentes
Ao abordar este tema, não é meu propósito privilegiar o saudosismo, mas apenas reflectir a minha opinião sobre uma realidade que por ter sido desvalorizada, colocou Portugal na cauda do progresso dos países europeus.
Para ser mais concreto, desde os anos 40 do século XX, que me apercebi que as políticas ultramarinas de Portugal não eram as mais adequadas. A percepção dos colonos e naturais africanos era do caminho conservador, ousado e arriscado que o regime estava a trilhar. Os condicionalismos de toda a ordem impostos nas áreas da exploração agrícola e extractiva de minerais, a par do travamento ao progresso cultural e educacional das populações, sem distinção de etnias, em que os próprios brancos eram considerados cidadãos de 2ª categoria.
Durante largo tempo não era permitido os naturais ultramarinos exercerem cargos públicos, muito menos políticos, nem podiam ascender à classe de oficiais das forças armadas. Todavia, para mim, o erro mais crasso foi a atrofia das actividades económicas que deveriam ter passado por maior liberalização da iniciativa privada. Impor-se-ia ter sido incentivada a expansão comercial, industrial e agrícola, sem a preocupação obcecada da protecção da classe colonialista, bandeira do regime que tinha o exclusivo das importações no Ultramar, de todos os bens de consumo. O volume de importações obrigatórias de Portugal era elevado, por insuficiência da produção ultramarina.
Um dos aspectos mais absurdos e negativos da colonização, impostos pelo regime, foi a exclusão da construção de estradas, aeroportos e portos de mar. Posso citar o caso particular de Cabinda que só conheceu o asfalto na década de 60 e o porto de mar, cuja construção já era reclamada há 80 anos e que é de reconhecida necessidade. Os aeroportos, em reduzido número, só permitiram a utilização de aviões de longo curso também tardiamente e restrito a 3 aeroportos.Toda esta narrativa tem por finalidade, chamar a atenção para os erros que se cometeram e que se repetem, esquecendo o aproveitamento das potencialidades que o Mar representa para o desenvolvimento de Portugal. Estamos de costas voltadas para o Mar, quando este deveria ser a nossa prioridade em relação à Europa, pois a nossa verdadeira vocação é marítima. Para o nosso descalabro contribuiu o desmantelamento da marinha mercante. Outros países tomaram a nossa posição, tirando disso dividendos. Há que ter ainda em conta a riqueza submersa ao longo da nossa placa continental que permanece no segredo dos Deuses por interesses obscuros prevalecentes
SENHOR
INÉDITO
É grande o meu fervor
Por ti meu Senhor.
Procuro o meu caminho,
Não quero andar sozinho.
Tenho medo, meu Senhor,
Vivo debaixo de terror.
Sei que me protegerás,
Em tudo que for mordaz
Não me abandones Senhor,
Neste momento de dor,
Concedei o teu perdão,
Tocando o meu coração.
Serei fervoroso servidor,
Obedecerei com todo amor,
Não me desviarei do trilho,
Não serei mero empecilho.
Serei exemplo a seguir,
Sem minha família ferir,
Pedindo afecto e amor,
Vendo o futuro sem temor.
É grande o meu fervor
Por ti meu Senhor.
Procuro o meu caminho,
Não quero andar sozinho.
Tenho medo, meu Senhor,
Vivo debaixo de terror.
Sei que me protegerás,
Em tudo que for mordaz
Não me abandones Senhor,
Neste momento de dor,
Concedei o teu perdão,
Tocando o meu coração.
Serei fervoroso servidor,
Obedecerei com todo amor,
Não me desviarei do trilho,
Não serei mero empecilho.
Serei exemplo a seguir,
Sem minha família ferir,
Pedindo afecto e amor,
Vendo o futuro sem temor.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
REENCONTROS
INÉDITO
Que bom rever rostos e ouvir vozes,
Ressuscitados do tempo passado,
Momentos passados e vividos,
Não esquecidos.
Falamos de nós e dos outros,
Perguntamos o que fazem,
Ouvimos boas e más novas,
Restam-nos as sobras.
Tentamos disfarçar o infortúnio,
Mascarar as humilhações,
Forçamos um sorriso amargo,
Gosto a fel saboreado.
Pensamos alto e escrevemos,
Tudo que a memória revive,
Fazemos crer da nossa razão,
Recusando o perdão.
Por muitos e longos tempos,
A nossa revolta perdurará,
Perdemos a noção do tempo,
Já não há momento.
A Natureza e a Providência
Julgarão de sua justiça
Os monstros predadores,
Justos perdedores.
Que bom rever rostos e ouvir vozes,
Ressuscitados do tempo passado,
Momentos passados e vividos,
Não esquecidos.
Falamos de nós e dos outros,
Perguntamos o que fazem,
Ouvimos boas e más novas,
Restam-nos as sobras.
Tentamos disfarçar o infortúnio,
Mascarar as humilhações,
Forçamos um sorriso amargo,
Gosto a fel saboreado.
Pensamos alto e escrevemos,
Tudo que a memória revive,
Fazemos crer da nossa razão,
Recusando o perdão.
Por muitos e longos tempos,
A nossa revolta perdurará,
Perdemos a noção do tempo,
Já não há momento.
A Natureza e a Providência
Julgarão de sua justiça
Os monstros predadores,
Justos perdedores.
quarta-feira, 13 de abril de 2011
GRILOS, PIRILAMPOS E QUEJANDOS DA MINHA TERRA

sábado, 9 de abril de 2011
FUTURO INCERTO
INEDITO
O passado deixou de contar,
Ficou um vazio por preencher,
Ja não contam os projectos,
Não vale a pena sonhar,
Não sabemos o que fazer,
Os números são secretos.
Os demagogos são profetas
De promessas vendidas,
Por preços Inflacionados,
Como se fossem historietas,
De invencoes mal urdidas,
Dirigidas aos obsecados.
.
O passado deixou de contar,
Ficou um vazio por preencher,
Ja não contam os projectos,
Não vale a pena sonhar,
Não sabemos o que fazer,
Os números são secretos.
Os demagogos são profetas
De promessas vendidas,
Por preços Inflacionados,
Como se fossem historietas,
De invencoes mal urdidas,
Dirigidas aos obsecados.
.
sábado, 2 de abril de 2011
SER FELIZ Á MINHA MANEIRA


INÉDITO
Ser feliz é pensar no impensável,
Viver com cêntimos no bolso,
Dormir em Paz e no sossego,
Achar que o sonho é realizável,
Ser simples e não famoso,
De coração aberto de mancebo.
Ser feliz é ter animais amigos,
A natureza, a eterna protecção,
O ar, a pureza dos pulmões,
A água, a fonte dos sentidos,
A luz, o caminho da redenção,
O futuro, manancial de emoções.
Ser feliz é gostar de mim próprio,
Desprezar insultos e ofensas,
Enriquecer a sabedoria e o crer,
Dobrar com coragem o promontório,
Afastar com fé males e doenças,
Cumprir com valentia e saber.
Ser feliz é saber envelhecer,
Perto ou longe da família,
Não me arrepender do passado,
Não ter pena de deixar de viver,
Pensar que não se acaba o dia,
Perdurar no Além alcançado.
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