
A infância já lá vai longe, muito longe.
Passei por surpresas e por incertezas,
Hoje não tenho nenhumas certezas,
Para me proteger deveria ser monge.
Comecei pela lua nova, quando apareci,
Passei pelo quarto crescente, em criança,
Tornei-me na lua cheia, na minha pujança,
Não evitei o quarto minguante, aonde caí.
A vida obrigou-me, contrariado a pecar,
Para sobreviver sem pensar na infância,
Perdendo o mais sagrado, a inocência.
Fiquei com vontade então de me vingar,
Cheguei à conclusão que não resultaria
Veria posta em causa minha sabedoria.
Sem comentários:
Enviar um comentário