segunda-feira, 7 de março de 2022

REFUGIADOS


Seres humanos que andam à deriva,

Sem tecto e sem guarida merecida,

Vivem da caridade que lhes chega

De pessoas boas que não têm Inveja.


Sem rumo, o seu destino é duvidoso,

Passam a ser dependentes de ajuda,

E de auxílio, pisam chão perigoso,

Como se fossem fruta muito madura.


Sem bens, apenas com pouca roupa,

Passam frio com o inverno rigoroso,

Dormem em caves e nas estações 

Do metro, seu futuro é mui duvidoso.


Têm sorte de lhes oferecerem comida,

Agasalhos e aquecimento temporário,

Para lhes amenizar o frio tão agreste

Que os debilita tanto como uma peste.


A vida dos refugiados é muito crítica,

Muitos sucumbem, jamais resistem,

Por culpa dos criminosos que alheios

Ao sofrimento praticam actos feios.


Ruy Serrano - 07.03.2022