sábado, 1 de janeiro de 2022

O DINHEIRO


Esse vil bem de que dependemos,

É com ele que nós ainda vivemos,

É vício que a sociedade nos criou,

E que jamais na vida nos deixou.


Por ele há disputas, muitas guerras,

Morrem pessoas, sem valiosa glória,

Confrontos, egoísmos e mui eternas

Dissidências de tão triste memória.


O dinheiro nunca acabará, vai durar

Enquanto o homem for tão exigente,

Por o querer toda a sua vida guardar,

Para satisfazer o seu desejo ardente.


O dinheiro compra tudo sem a honra,

Que devia merecer o que conquista,

Não olha a meios nem à sua desonra,

Por ser infelizmente bastante egoísta.


Odeio o dinheiro, fui tão prejudicado,

Que cortei relações com ele, escasso

Se tornou, criou-me um vil embaraço,

Vivo com o mínimo por mim desejado.


Ruy Serrano - 02.01.2022


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