quinta-feira, 13 de junho de 2013

METADE INFÂNCIA METADE VELHICE



Sou duas metades de mim mesmo,
Metade infância, metade velhice,
Tenho comportamentos diferentes,
Numa metade sinto-me criança,
Noutra metade acho-me vértice.

Enquanto criança sou ingénuo,
Minhas atitudes são imberbes,
Na velhice, sou mais maduro,
Tomo decisões de mais sisudo.

Meus namoros são tão infantis,
Q'as miúdas se desinteressam,
Na idade de maduro, os namoros
São mais saborosos e amorosos.

Em criança os sonhos são muitos,
Difíceis de concretizar, de ingénuos,
Enquanto que na velhice, os sonhos
Se esvaziam, por serem medonhos.

Ruy Serrano, 13.06.2013

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