quinta-feira, 25 de maio de 2017

NUNCA TIVE TANTA CERTEZA

O que vejo não me deixa dúvidas,
Nunca tive tanta certeza 
São factos e tristezas 
Não uma nem duas.

São tantas as certezas, as verdades,
Que se escondem, são maldades,
Impossíveis de ignorar,
Que é preciso evitar.

Nunca tive tanta certeza, é evidente,
Não sou burro nem demente,
Vejo os factos cruéis,
Demasiado fiéis.

Pena minha, sentir-me impotente,
Para poder desviar a corrente,
Do rio de águas poluídas,
Mal das minhas feridas.

Feridas que teimam em não sarar,
Enquanto assim tanto te amar,
Prefiro passar pela morte 
Por não ter melhor sorte.

Nunca tive tanta certeza do mal
Que a humanidade cultiva,
Para seu restrito proveito,
Acto cruel e suspeito.

Ruy Serrano - 25.05.2017



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