Crónica
O estado actual de Portugal é endémico e a sua cura passa pela normalização da ordem e da organização geral. Neste momento impera a desordem e a desorganização, que contribuem para o estrangulamento do desenvolvimento do País. Estão na origem destes factores, os grandes interesses envolvidos no impedimento da aplicação de muitas das leis produzidas para melhoria da vida dos portugueses.
Muitas e variadas leis têm sido produzidas que não passam de "letra morta". Também não há coragem para se combater este estado de coisas, antes pelo contrário, opta-se pelo "comodismo".
Uma das medidas mais oportunas e de relevante efeito benéfico, passa por reorganizar o mapa da divisão do país pelo menor número possível de Câmaras e Juntas de Freguesia, de que resultaria maior eficácia na administração do território com uma redução considerável dos custos. Esta parcela de economia iria permitir um alargamento do ensino e formação especializada dos jovens nas áreas mais dinâmicas e úteis.
Outra vertente importante é a da justiça que deveria ser mais célere de modo a desbloquear verbas que poderiam ser aplicadas em diversos domínios da economia. Também seria feita melhor justiça, punindo os prevaricadores, para bom exemplo da sociedade.
Para concluir, ao deixar por abordar muitas matérias importantes, quero ainda frisar a necessidade de um ordenamento mais perfeito e justo do território agrícola, condicionando a urbanização a regras e princípios mais racionais e menos anti-ecológicos.
Ruy Serrano - 31.05.2017
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