terça-feira, 14 de novembro de 2017

A JUSTIÇA DA HISTÓRIA

Quando eu já for massa inerte,
E passar a fronteira deste Mundo,
Aqueles que me conheceram,
Irão reconhecer pelas marcas
Que deixei, quem foi aquele
Que amou tanto a sua terra,
Que jamais se esqueceu dela.

Irão arrepender-se de todo o mal
Que me causaram, por egoísmo,
Privando-me de tudo que era meu
E que de repente se desvaneceu
Por ganância de quem nada fez
Para beneficiar a nossa terra 
Que parou no tempo desta era.

E a história se repetirá no tempo
Que passará como um furacão,
Pelas obras por mim construídas 
Que acabarão por ser destruídas,
Por abandono e puro desprezo,
Desvalorizando o património
Que eu edifiquei com esforço.


Ruy Serrano - 14.11.2017

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