quarta-feira, 21 de julho de 2021

OS MEUS MEDOS





Tenho medo não sei de quê

É um medo que me persegue,

Tenho de indagar pois porquê,

Qual será o mal que se segue.


Os meus medos são variados,

Não tenho antídoto para eles,

Vou resistir com todo empenho,

Assim não me falte o engenho.


Os medos têm receio de mim,

Acham que os posso afrontar,

Lutarei sempre como até aqui,

Até por fim os poder derrotar.


Vou de vez acabar com medos 

Que se acham mui poderosos,

Embora sejam maus e azedos,

Nāo têm miolo e nem caroços.


Os medos foram pois extintos,

Nem lhe valeram seus instintos,

Perderam a noção da sua vida,

Que acabou por ser destruída.


Ruy Serrano - 22.07.2021




Vou de vez acabar 


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