domingo, 11 de maio de 2014

SALPICOS DE AMORES

 



SALPICOS DE AMORES 

Chegam-me salpicos dos meus amores,
Que se desfizeram durante seu trajecto,
E vieram ter comigo, quais meteoritos,
Por não terem encontrado algum afecto.

Só me chegam salpicos de certos amores,
Que não são verdadeiros nem são inteiros,
Perderam o perfume dos meus desejos,
Pra mim grandes desgostos e dissabores.

A sorte com os amores anda assim arredia,
Segue por outros caminhos, por outra via,
Vai ter com quem se intromete, não mereço,
Não desistirei de amar, teimoso eu prometo.

Desconfiado sou e serei durante toda a vida,
Não acredito nem sustento os falsos amores,
Não preciso deles para sonhar e viver feliz,
É a intuição e a experiência que tal mo diz.

Ruy Serrano - 11.05.2014, às 17:40 H

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