Labaredas mortíferas que queimam,
Tomaram conta dos prados e matas,
Matam tudo sem dó nem piedade,
São hoje em dia uma triste realidade.
Está Portugal envolto em labaredas
Que devoram tudo que encontram,
Casas, animais, árvores e pessoas,
Deixam tudo destruído pra sempre.
Pobres dos bombeiros envolvidos
Nas muitas frentes das labaredas,
Por muita sorte saem de lá ilesos,
São homens de barba rija e tesos.
Não há água que chegue, o fogo
Sente-se seguro da sua missão,
Pela incapacidade humana, logro
Em que caiu, por agir de emoção.
Muitas são as causas malévolas
Que provocam tantas labaredas,
Coisas simples e bem singelas,
Como a negligência e as trevas.
O maior mal de Portugal, é ser
Desorganizado e sem limpeza.
Na aplicação da sua legislação,
Não multa quem usa de tibieza.
Ruy Serrano - 22.07.2019
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