sábado, 21 de abril de 2012

NAIS UM DIA


Outra noite, outra manhã, mais um dia que chega,
São muitas as surpresas que me esperam,
Notícias que me desesperam,
É tudo que me renega.

Seguem-se mais manhãs, mais noites e mais dias,
E a história repete-se igual e descolorida,
Continua redutora e sofrida,
De profundas apatias.

Ao passar mais um dia, aumenta a minha esperança
De receber boas e encorajantes notícias,
De longe, sinceras e sem malícias,
Subsiste a desconfiança.

Cada dia que passa, parece ser maior, prolongado,
Faz-me durante o dia e noite pensar,
Por que motivo me ha-de torturar,
Sem ser respeitado.

Espero no dia-a-dia, poder ainda me tornar útil,
Aproveitando o meu conhecimento,
Para amenizar o meu sofrimento
E não ser fútil.

As barreiras e dificuldades que me barram o caminho,
Tornam os dias mais difíceis de passar,
Sem saber se começar, se acabar,
Desconhecido destino.

Enquanto o dia acaba, a noite começa e a manhã tarda,
Parece que o mundo silencia e para,
Aumentado as minhas dúvidas,
De previsões estúpidas.

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