Toldou-se o olhar,
Apurou-se o olfato,
Mudei de fato,
Para ir ao altar,
Dar o meu nó,
E fiquei só.
Perdi a liberdade,
Fiquei preso,
Foi uma maldade
Que meu coração
Deixou aceso,
Por muito tempo,
Sem liberdade
E destempero.
Perdi o tino,
Fiquei sozinho,
O sonho acabou,
O dia tardou,
Eu a vaguear,
Sem parar,
Faltou-me folgo
Por falta de sono.
Assim cá estou,
Foi o que restou
De mim, de sempre,
Mordido fui,
Pela serpente
Dum amor traiçoeiro,
Cruel e matreiro.
Ruy Serrano - 21.04.2017
Apurou-se o olfato,
Mudei de fato,
Para ir ao altar,
Dar o meu nó,
E fiquei só.
Perdi a liberdade,
Fiquei preso,
Foi uma maldade
Que meu coração
Deixou aceso,
Por muito tempo,
Sem liberdade
E destempero.
Perdi o tino,
Fiquei sozinho,
O sonho acabou,
O dia tardou,
Eu a vaguear,
Sem parar,
Faltou-me folgo
Por falta de sono.
Assim cá estou,
Foi o que restou
De mim, de sempre,
Mordido fui,
Pela serpente
Dum amor traiçoeiro,
Cruel e matreiro.
Ruy Serrano - 21.04.2017
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