Tenho ciúmes de mim e de ti,
Tenho ciúmes de tudo, ainda
Não descobri a razão destes
Ciúmes, minha dor é infinda.
Os ciúmes fazem-me sofrer,
Não consigo deles me livrar,
Perseguem-me desde novo,
Vou lançar os ciúmes ao ar.
Espero de alguém os apanhar,
Nao são uns ciúmes quaisquer,
São ciúmes que passei a odiar,
Foram muito tempo meu revés.
Ciúmes como os meus são raros,
Nasceram do nada e cresceram
Sem os alimentar, aparecer dela,
Acabei por os fechar numa cela.
Condenados à prisão perpétua,
Nunca mais me incomodaram,
Respirei fundo ar puro, a vida
Voltou a sorrir como eu queria.
Ruy Serrano - 01.05.2018
Sem comentários:
Enviar um comentário