Seres inocentes, abandonados ao seu destino,
Que os homens ignoram e exploram sem tino,
O que será deles, desprotegidos, sem futuro,
Atirados para o inferno da vida contra um muro.
Que mal fizeram os miúdos, destino medroso,
Sendo eles o futuro deste mundo tenebroso,
Que só se salvará da destruição com a ajuda
Do bom senso e inocência, vida vil e absurda.
Se as crianças continuarem assim tratadas
De tal maneira que se tornam seres errantes,
Sem terem direito a aspirarem a ser felizes.
Viverão toda a vida doentes e muito tristes.
A espécie humana é misteriosa e aberrante,
Vive da violência e da exploração daqueles
Que passam fome e têm carência de saúde,
Sendo as crianças as maiores vítimas deles.
Quando virá o tempo que as belas criaturas,
Tão tenras e inocentes assim tão molestadas,
Tenham a oportunidade de usufruir da vida,
De tudo que ela tem de melhor e de magia.
Ruy Serrano - 25.04.2019
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