sábado, 12 de fevereiro de 2011

AURORAS PERDIDAS - ESPERANÇAS RENASCIDAS


INÉDITO

Depois de auroras perdidas,
O que resta?
Mentes e mãos vazias;
Arrependimentos.

Anos, meses e dias sem retorno,
Adiamentos ilusórios,
Consciências feridas;
Constrangimentos.

Abundância e pobreza,
Em confronto aberto,
Chocam-se cegas;
Desprendimentos,

As auroras já perdidas,
Levam-nos anos de vida,
Cabelos brancos e rugas;
Vincadamente.

Marcados fisicamente,
De moral dilacerados,
A vida foge-nos;
Eternamente.

Vontade e solidariedade unidas,
Atitudes nobres,
Florescer de alegrias;
Bons sentimentos.

Aproveitemos as auroras
Que poucas nos restam,
Para unirmos as mãos;
Entendimento.

A minha voz apela-vos
Primos e irmãos de sangue,
Esqueçam as quezílias;
Para todo o sempre.

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