terça-feira, 25 de dezembro de 2012

O MEU ÚLTIMO POEMA DO ANO

Deste ano quase passado, nada sobrou,
Nem lágrimas, nem alegrias,
Tudo se perdeu nas horas e nos dias,
Nada para o próximo ano sobejou.

Ilusões, projectos e promessas,
São coisas do passado,
Que em círculo fechado,
Giram sempre às avessas.

Outro ano, outros projectos, outro futuro,
Começa tudo outra vez do princípio,
Evita-se cair em novo precipício,
Só se colhe o fruto depois de maduro.

Depois do fruto comido e saboreado,
Fica-se com vontade de o semear,
Para nossa ambição estimular,
Atingindo depressa o telhado.







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