domingo, 30 de dezembro de 2012

SEI O QUE VALHO


Será que valhos algo, diz-me tu sem receios.
Não basta acasures-me de convencido
E de teimoso,
Tenho de saber porque sou assim preterido.
E tratado como maldoso.

De tão simples que sou, acho-me diferente.
Por isso tu não me toleras,
E desesperas,
Fico indiferente,
Não vou mudar porque me pedes.

Também há quem goste de mim, a minha
Cachorrinha que não me acusa,
Antes me adora,
De quando em vez chora,
Quando eu me esqueço dela.

Sei o que valho, tenho o meu valor,
Não me farás nenhum favor,
Tenho tudo que te dou,
Se me quiseres tal como sou,
Terás de te entregar sem condições.



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