domingo, 4 de junho de 2017

O MAIS PRIFUNDO DE MIM

Bem dentro de mim, profundo,
Sinto o meu íntimo a arder,
Com este meu sofrer,
Pela agonia do Mundo.

É como vulcão em erupção
Que deita suas lavas
De muitas chamas,
Sem nunca parar.

Assim se consomem energias
Que fazem falta ao planeta,
Para manter a vida viva,
E proteger a natureza.

Do mais profundo de mim,
Vem uma vontade infinda
De me manter ainda,
Eternamente fiel a ti.

A minha lealdade vem de dentro,
É verdadeira e bem profunda,
Será por todo o tempo,
Que eu ainda viver.

Quando este Mundo acabar,
Quero ainda cá estar,
Para assistir
Ao holocausto.

Terei então a certeza inegável
De que gente má não terá
O perdão que deseja,
A justiça será feita.


Ruy Serrano - 05.06.2017

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