domingo, 4 de junho de 2017

VIVO ENTRE QUATRO PAREDES

Vivo entre quatro paredes, mas...
Espreito através das janelas,
O Mundo hediondo em que vivo,
Quais monstros horríveis 
Que se guerreiam na arena da vida,
Não poupando mulheres e crianças,
Indefesas, inocentes e sem guarida.

Comportam-se como irracionais,
Têm forma de amimais,
Parecem vindos doutro Mundo,
Desceram à Terra do céu profundo,
Trouxeram a peste que vitima
Inocentes carentes de estima.

O Mundo não reage,
Deixa-se dominar mansamente,
É vítima de grande ultraje,
Vexame cruel de desgaste,
Futuro duvidoso, incessante.

As turbas de invasores
Não desistem, 
Sequiosos de mais vítimas,
Armam ratoeiras e ciladas,
Matam sem dó nem piedade,
Ignoram a caridade. 

Ruy Serrano - 04.06.2017




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