O que resta de mim, é quase nada,
O que eu tinha o tempo me levou,
De tanta coisa, pouco me sobrou,
Deste infortúnio sempre achava.
Que a vida seria assim traiçoeira.
De enganos e desenganos, esta vida
É um desencanto, nada tem de bom,
Tem mais de mau, levou-me o amor,
Deixou-me com uma má grande dor.
Sem inspiração, sem palavra e som.
O que resta de mim não é tolerável,
Foi castigo que me atingiu em dia
De tempestade, sem dó nem piedade,
E me feriu hoje com tanta crueldade.
Este final de vida eu nunca esperaria.
Ruy Serrano - 09.06.2017
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