quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

URBANOS E RURAIS

Crónica

Duas realidades completamente diferentes e antagónicas. Os urbanos vivem espartilhados entre paredes enquanto os rurais vivem livres e ligados à natureza e ao seu habitat. Os urbanos acham-se com privilégios de que os urbanos não podem compartilhar. Assim, as leis são produzidas para favorecer os interesses urbanos, beneficiando dos principais investimentos. Na ruralidade muito pouco é investido, nem incentivado o seu desenvolvimento. Devido a esta dualidade de critérios cada vez é maior o fosso que separa as cidades do campo. Em Portugal este fenómeno é real e em sentido ascendente e o País cada vez mais desorganizado. Como consequência o desenvolvimento uniforme e homogéneo do território deixa de existir, tornando Portugal cada vez mais dependente das ajudas externas.
Estes compromissos custam ao País juros elevados que agravam cada vez mais as tranches a pagar no custo e no tempo. Esta situação tem campo fértil na globalização de que beneficiam os países envolvidos, enquanto Portugal dificilmente retomará a sua neutralidade e normalidade desejadas.

Ruy Serrano
Escritor

14.02.2018

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