sexta-feira, 25 de junho de 2010

VÍCIOS E HÁBITOS

INÉDITO
É tentador escrever sobre estas características do ser humano que dificilmente se dissociam da sua personalidade. Os vícios adquirem-se pela necessidade permanente e obsessiva de fazer algo de bom ou mau. Os hábitos tomam-se como normais e de rotina pelas exigências particulares da nossa vida.

Acho desnecessário aqui apontar a generalidade dos vícios, mas tomo como exemplos a dependência dos estupefacientes, do álcool, do tabaco, do consumo supérfluo, do boato, etc. Não é fácil o paciente libertar-se de qualquer destes vícios, sem recorrer a tratamentos de recuperação e regeneração definitivas. Se não for a vontade própria de cada um dos pacientes-dependentes para ultrapassar a sua situação, não são os métodos e recursos disponíveis pela própria sociedade que conseguirão resolver as suas dependências.

Quanto aos hábitos, há os bons e os maus. Os hábitos advêm não só do “habitat” onde somos criados, mas também da educação e formação que assimilamos e que aplicamos na nossa vivência diária, como elementos e modelos a seguir quotidianamente. Os hábitos adquiridos, quando de bom cariz, devem manter-se e ser preservados. Se forem de mau cariz, deve procurar-se bani-los, nem que para isso, se passem sacrifícios. Como hábitos salutares posso citar, por exemplo, a higiene diária do corpo e da boca, o comportamento social, a atenção à família, a solidariedade, etc. Os maus hábitos estão relacionados com práticas diárias negativas que, não sendo vícios, são atitudes e acções irreflectidas que, por deficiente formação ou desequilíbrio psíquico se tomam, ofendendo e atingindo direitos de terceiros. Posso citar alguns maus hábitos que são, por exemplo, a atoarda e mal dizer, a ofensa verbal e física, a especulação, a descriminação social, etc..

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