segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

HOMENS SEM ROSTO



Neste Mundo actual de multidões flutuantes,
Humanos passam indiferentes e anónimos,
Uns pelos outros como em naves errantes,
Viajando no espaço privado dos astrónomos.

Mais parecem humanóides doutros planetas,
Sem rumo e destino certos, rostos perdidos,
Em busca do possível, sem metas concretas,
Descrentes, confusos e de ânimo destituídos.

Deixaram a Terra, encontram-se noutro Além,
Continuam anónimos, conservando memória,
Para serem recordados na verdadeira história.

O julgamento será justo mas severo para quem,
Passou pela Terra indiferente e com vaidade,
Sem cuidar quem de ajuda tinha necessidade.





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