segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A ORGANIZAÇÃO DO PAÍS

E do conhecimento geral que Portugal é um Pais dotado de condições naturais propícias a uma Nação de sucesso e moderno. Simplesmente nunca poderá atingir esse desiderato, se não for um Pais organizado.

À excepção de algumas épocas, em que se fizeram tentativas para criar estruturas e ordenar o Pais, política e economicamente, nunca se conseguiu introduzir as reformas profundas indispensáveis. Esta situação tomou mais evidência depois de Abril de 1974. As reformas e a organização do Estado, que a transição de regime impunha que fossem feitas e que eram acalentadas pela maioria do povo, não se concretizaram.

Por falta de força política, o Estado teve de se subordinar a outros poderes, não conseguindo implementar as medidas propostas por algumas figuras de reconhecido mérito e competência. Outrossim, foram publicadas leis de cariz popular que criaram um clima de euforia danosa do património do Estado e Privado, de efeitos nocivos para o progresso da Nação. Tudo o que de bom existia foi destruído, ficando o Pais à mercê de leis a avulso, sem efeitos práticos. O estado ficou impossibilitado de organizar o Pais e passou a estar dependente de directrizes e recursos financeiros do exterior.

Esse grau de dependência aumentou na medida das necessidades do Pais, com a redução da indústria, da agricultura, da pesca, dos meios de transporte marítimos e da maior parte das actividades, culminando, mais recentemente, com a eliminação de grande parte do comércio.

Portugal deveria tomar, como exemplo, alguns Estados, em que destaco a Holanda e a Suíça, para fazer uma reforma política e organizativa do País. Se isto não for feito, jamais o nosso Pais encontrará o rumo certo, ficando desclassificado na arquitectura dos países mais desenvolvidos.

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