sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

A ÚLTIMA MORADIA

Já tive tantas moradias, que lhes perdi a conta,
Não quero ter mais moradias, senão a última,
As moradias que tive foram de grande tortura,
Pela minha vida de ataques e enorme afronta.

Em criança e na adolescência, várias moradias,
Conheci, amando mais a minha terra e amigos,
Em adulto outras moradias em vão conhecidas,
Não me garantiram sonhos e desejos preteridos.

De África vim para a Europa, para nova moradia,
Que não me pertencia, mas que me deu guarida,
Graças ao acolhimento da minha mãe querida.

Dessa moradia vim para outra que me custaria
Pagar todo este tempo, desejando assim acabar
Em parte desconhecida para não ninguém orar.

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