sábado, 12 de janeiro de 2013

O CÁLICE DO AMOR



Bebi o cálice dum amor, obcecado,
Acho que fiquei envenenado,
Delirei, por ti chamei,
E implorei.

Não me ligaste nem me deste resposta,
Porque acabei por perder a aposta,
De te amar sem qualquer preço,
Eu te confesso.

Bebi o cálice do amor que tu me deste,
Sem saber se ele era sincero,
Só sei que nada me disseste,
E eu por ti, desespero.

Bebi o cálice do amor, fiquei embriagado,
Padeci sem saber o que fazia,
Meu olhar ficou toldado,
Tive o que merecia.

Nunca mais beberei o cálice doutro amor,
Porque o preço a pagar é caro,
Prefiro ter o teu rancor,
A não ficar lesado.

Mas como sou teimoso e te amo, não desisto,
Irei beber mais um cálice do teu amor,
Porque só quero sentir teu sabor,
De tudo o resto, me demito.

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