O vento levou a folha da árvore,
Em que escrevi o meu poema
E foi entregá-lo à minha amada,
Que ficou deveras encantada.
Afinal essa folha era do caderno
De poemas que eu escrevera
Para surpreender o meu amor
No dia de anos, na Primavera.
Tal poema era único e diferente,
Falava o quanto eu lhe queria,
E de a tornar a minha amante
Mulher linda e surpreendente.
Um poema inspirado e recitado,
Que lhe li pelo meu computador,
Quando lhe liguei naquele dia,
Que ela achou ser o que queria.
Assim, a folha que o vento levou,
Me deu de volta um grande amor,
Que desejava com enorme fervor,
Que muito feliz assim me deixou.
Ruy Serrano - 17.08.2017
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