domingo, 25 de novembro de 2018

BATESTE À MINHA PORTA

Bateste à minha porta, nao a abrirei,
Fui enganado, beijar tu não quiseste,
Não sei a razão porque tu apareceste,
Diz o que queres de mim, eu não sei.

Esta casa é modesta, mas é minha,
Reparto-a com a família e amigos,
Nāo deixo entrar intrusos como tu,
Repudío todos os meus inimigos.

Podes bater as vezes que quiseres,
Que  não a vou abrir nunca para ti,
Estou à espera duma outra mulher,
Não quero que insistas tanto assim.

O amor não se entrega por preço
Nenhum, é voluntário e gratuito,
O meu é por mim bem escolhido,
Tem a justa força, medida e peso.

Ruy Serrano - 26.11.2018


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