domingo, 9 de dezembro de 2018

NAVEGO NAS TUAS ÁGUAS

Navego nas tuas águas mornas,
Águas que me amaciam a pele,
Perfumadas da maresia da tarde,
Quando o sol se esconde de nós,
Pena tenho não haver aqui trenós.

À tona das águas mansas, navego,
Quero ir ter contigo, para de beijar,
Tanto tempo estive assim afastado,
Vivo ansioso e muito desesperado,
Para chegar, te rever e te acariciar.

Queira Deus que não haja agitação
Das águas e eu possa então gozar
Momentos únicos de muita emoção,
Com meu sentir e um grande amar.

Não desisto, vou continuar a navegar
Nestas nossas águas sem agitação,
Para nos unirmos num só diapasão,
Em torno do nosso futuro a desfrutar.

Navego e navegarei até à eternidade,
Entre nós não há racismo nem idade,
O amor é universal, puro como tu és,
Vou navegar, nem que seja na tua ré.

Ruy Serrano - 10.12.2018



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