Em terrenos férteis e húmidos,
Cresceram ervas daninhas,
Que usando de subterfúgios,
Tomaram conta de coisas minhas.
Essas ervas se multiplicaram,
Estenderam seus tentáculos,
Apoderando-se dos meus bens,
Sem enfrentarem obstáculos.
Só a natureza poderá fazer justica,
Pondo termo a hedionda cobiça,
Fazendo actuar sua força divina,
Matando com venenosa cristinina.
É uma questão de tempo,
Passarão ainda muitos anos,
Para poder sofrer danos,
E por a nu seu destempero.
As ervas daninhas se destroem
Com muita paciência,
Queimá-las é um dos remédios,
É preciso sapiência,
Ruy Serrano - 12.01.2019
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