A minha vida é uma aguarela
De cores leves e e garridas,
Dos quadros da minha vida,
Que pintaram como merecia.
Uma terra, uma baía, águas
Azuis com canoas a navegar
Noites escuras, de morcegos,
Horas mortas, muito sossego.
Aguarelas de muitas memórias,
De cores esbatidas pelo tempo
Que passou sem eu dar por ela
Por terem passado como vento.
Aguarelas dos meus namoricos,
Uns bem sucedidos, outros não,
Momentos que tenho no coração,
De várias matizes, belos amigos.
Aguarelas das verdes florestas.
De árvores empertigadas altas,
Das planícies e muitas savanas
Dos ribeiros, rios e cachoeiras.
Aguarelas bem e mal pintadas,
São frescos que muito admiro,
Por serem aguarelas especiais
Não são vulgares, são normais.
Ruy Serrano - 26.01
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