domingo, 5 de janeiro de 2020

LUA NOVA

Te escondeste na escuridão, cobarde,
H
Para não me dares atenção, sozinho
Enfrentei o silêncio da noite, já tarde,
Sem sono dentei-me no meu sofá,
Para chamar um tão tímido soninho.

Não respondeste ao meu aflito apelo
Para me dares ânimo para escrever
A minha poesia, com meu maior zelo,
E publicar no meu site para dar a ler,
Aos meus muitos estimados amigos.

Impávida e indiferente tu continuaste
Nesse teu mutismo sádico e cobarde,
Vou a todos disparar o meu alarme.
Para que saibam que és um alarve,
E que a mim tu nunca me enganaste.

Só apareces iluminada quando convém
Para satisfazeres teu capricho pessoal,
Achando que tudo que dás é natural,
E que ficas indiferente nesse teu harém,
Enquanto eu deixei de confiar na tua luz.

Ruy Serrano - 05.01.2020


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