terça-feira, 7 de janeiro de 2020

SENTADO NA PRAIA



Fui à minha praia, sentei-me na areia

A contemplar a majestosa linda baía,
Fiquei chocado por ver águas turvas,
E negras com a invasão do petróleo.

Do teu ventre emanam lavas de dor
Da tua riqueza cobiçada sem amor,
Apenas para enriquecer uns tantos,
Sem se importar com teus prantos.

Das florestas chegam os queixumes
Das belas árvores que são abatidas,
Sem dó nem piedade, destruindo 
O habitat verde e muitos animais.

As águas dos rios correm poluídas,
Seus peixes morrem envenenados,
Não fogem ao seu destino, traídas
Pelos homens, deveras enganadas.

Eu fui repelido para outras terras,
Por homens mascarados de feras,
Pra se apropriarem indevidamente 
Do meu património, injustamente.


Ruy Serrano - 07.01.2020

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