(INÉDITO A PUBLICAR)
Como te conheci, minha Cabinda,
Virgem e bela, quente e amada,
Sereia ornada de beleza infinda,
Feminina e sempre apaixonada.
Os teus filhos sempre acarinhaste,
Deste o que tinhas, sem egoísmo,
Troca de mimos como desejaste,
Humildemente e com heroísmo.
Hoje, lamento ter-te abandonado,
Quando de mim mais precisavas,
Tornei-me um ingrato desertado,
Fugi à maldição dos perseguidores,
Não te dando o que ambicionavas,
Protecção e apoio dos malfeitores.
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