SONETO
Um rio diferente, um corpo inocente,
Um banho despido, envolto na natureza,
Corpo sensual , negro e ardente,
Tentador do pecado com subtileza.
Senti desejos de me agarrar àquele corpo,
Flutuar nas águas quentes e cristalinas
Fechar os olhos e ficar como morto,
Por uma eternidade até às neblinas.
Sensação única, merecido gozo,
Quando regressei do irreal, à verdade,
Despertei do momento mentiroso,
Foi uma breve e sentida miragem,
Para recordar com muita saudade,
Eternamente, tão bela imagem.
1 comentário:
Lá por não deixar mensagem, não significa que não venha aqui actualizar-me. Gosto dos seus textos, que o revelam cada vez mais íntimo e a descoberto. Beijo.
Enviar um comentário