Quem são as pessoas que nós conhecemos?
São simples objectos ou seres humanos?
Não sei, não tenho a certeza quem são.
Só sei que não sei nem jamais saberei.
Lido com elas como se fossem autómatos.
São vaidosas, independentes e pedantes.
Invejosas, ambiciosas, pouco sociáveis.
As pessoas que penso conhecer, ignoro
Se são boas ou más, não sei decifrar
Quem são na verdade, o que tencionam
Fazer. São frias e mal intencionadas,
Calculistas, atentas às suas presas,
Que tencionam atacar, com todos meios,
Infligindo golpes baixos e traiçoeiros.
Prevenido como estou dos seus ataques,
Vivo isolado e distante dos domínios
Que ocupam sem legitimidade e a monte.
Marquei o meu território e o meu lugar,
Onde vivo as minhas rotinas em contacto
Permanente com a minha valiosa família
Disseminada por várias paragens da Terra.
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