quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

LUGARES DE CULTO

Os meus lugares de culto foram muitos,
Variados e respeitados, tão apreciados,
Que tenho rancor de quem os destruiu.
Serão na Terra p’la providência julgados.

Do mercado à igreja passando pelos jardins,
Dos largos e acácias, de flores coloridas,
Das casas coloniais às praias sem confins.
Das roças e feitorias no interior erguidas.

Pouco ou nada já existe, pelo tempo perdido,
Património único e insubstituível, adorado,
Tal como a Terra foi afrontado e maltratado.

O pouco que restou foi cobiçado e apreendido,
Pelos malfeitores que de tudo se apoderaram,
Expulsando os donos do património que criaram.

Sem comentários: