sexta-feira, 2 de novembro de 2012
A UM AMIGO
Onde está o meu amigo, aquele do antigamente,
Deixei de o ver e de com ele trocar as palavras
Que ficaram por dizer, como confissão de crente,
De culpas e pecados cometidos inocentemente.
Do meu amigo apenas tenho boas recordações,
Das brincadeiras partilhadas em garotos, tempo
Que passou e já não volta, geram-me emoções,
Alimentam ilusões dele voltar sem contratempo.
Passaram dias, meses, anos e nada se passou,
Não tenho notícias do meu amigo, ele se sumiu,
Acho que o seu paradeiro algures, me encobriu.
Acredito que meu ex-amigo em África se isolou,
Para não mais voltarmos por bem a nos abraçar,
Resta-me para todo sempre o passado recordar.
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