domingo, 25 de novembro de 2012

PELAS RUAS DA MINHA CIDADE




Vagueio pelas ruas da minha cidade,
Fico desiludido e triste.
Vejo portas fechadas, lojas vazias,
Rostos deprimidos, sem esperança,
E falta de confiança.

Cidade histórica dos Templários,
Que vem da data da fundação,
Com o castelo que D. Gualdim Pais construiu,
Dos inimigos se defendeu,
Resta a história que lhe sucedeu..

Cidade nabantina de homens ilustres,
Seus filhos, dilectos, eloquentes,
São puras lembranças do passado
Que honraram com a sua competência,
Modéstia e muita transparência.

Deparo com a minha cidade ao abandono,
Ninguém faz nada pela sua defesa,
Apenas os interesses são particulares,
Não se batem pela comunidade,
Só pensam no poder e na vaidade.

Tenho pena de não poder ser mais útil,
À minha cidade que eu adoptei,
De corpo e alma, sem condições,
À qual então me entreguei,
E nela me abriguei.

A cidade nada me deu em troca,
Antes me tirou o pouco que me restava,
Não oferece futuro a ninguém,
É uma cidade que vive dos monumentos,
Fazendo passar tormentos.

Hoje, é tarde para deixar a minha cidade,
Não quero ser cobarde como muitos,
Continuarei pela ruas da minha cidade,
A encorajar quem se achar derrotado,
A conquistar o futuro, nos Templários inspirado.



















































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