terça-feira, 25 de setembro de 2012
A SESTA
Com as mãos bem firmes segurando o jornal,
Meu pai passava a vista pelas gordas do dia.
Deitado, depois do almoço, o sono era fatal,
O jornal abandonado para cima do peito, caía.
O sono era leve, para recuperar as energias
Que durante a manhã eram mui consumidas.
Tempo que não fugia, parando e para ajudar
Das tarefas e trabalhos podermos recuperar.
A sesta era um ritual que todos praticavam,
Tornou-se hábito e obrigação fazer a sesta,
Para esquecer os perigos vindos da floresta.
Das breves sestas só lembranças restam,
Hábito esquecido que deixou recordações,
Que se votou ao abandono sem ambições.
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