quinta-feira, 13 de setembro de 2012

FAÇO O QUE MELHOR SEI FAZER


Estou perdido e desorientado, não sei o que fazer,
A minha vida tornou-se um labirinto,
Que já não ajo nem sinto,
Estou a temer.

A vida foi cruel e imprevisível, de quadros difusos,
Com uns momentos bons e outros maus,
Que me senti como naus,
Noutros mundos.

Apanhei mar calmo e tempestades que me impediram,
De chegar a bom porto, com meus bens,
Que ondas alterosas levaram
Com alguns vinténs.

Naufraguei em terra longínqua, sendo considerado intruso,
Durante muitos anos fui marginalizado,
Estive sempre muito confuso,
Por me achar desprezado.

Reergui-me com dificuldade e lutei contra as barreiras
Que me foram colocadas para criar
Todas as piores teias,
Difíceis de imaginar.

Consegui por fim impor meu valor, minha competência,
No que melhor soube sempre fazer,
Crónicas e poesia com valência,
Para dar a ler.









Sem comentários: