domingo, 9 de setembro de 2012

POESIA DO MAR E DA TERRA


Este soneto é dedicado a todos que nasceram
e ou viveram em ÁFRICA

Cansado de terra, cada vez gosto mais do mar,
Minha vista espraiar e a maresia poder respirar,
O meu olhar perder-se no horizonte das ondas,
Que me levam ao meu passado, como sondas.

Através do ondulado do mar, o olhar espelhado,
Difuso, com imagens de momentos bem vividos,
Mas que por motivos estranhos são esquecidos,
Que me faz mal descrever e manter recordado.

Agora, longe do mar, só me preocupo com terra,
Onde vivo, triste e ocupado em relatar memória
De coisas boas e más, do passado, sua história.

No meu recanto, no meu posto, será vida eterna,
A lembrança do meu passado de brio e valoroso,
Que não me cansarei de cantar em tom doloroso.





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