sábado, 1 de setembro de 2012

RIO LUCOLA


Homenagem que presto ao rio da minha vida,
onde aprendi a nadar e tomei muitos banhos.

Rio emblemático de Cabinda, com águas quentes,
Onde as crianças se banham divertidas e a reinar,
Tempos de criança que eu não deixo de recordar,
Com vontade de participar em jogos envolventes.

Os caranguejos saíam dos buracos para passear,
Corríamos depressa atrás deles para os apanhar,
Eles fugiam de nós e desapareciam de repente,
Voltávamos para a água, para a maré enchente.

É bonito ver os meus patrícios naquele belo rio,
Divertindo-se, para esquecerem suas tristezas,
Vida difícil que passam sem ceder a fraquezas,
Conservando sua personalidade e seu vivo brio.

O rio Lucola faz parte da vida dos meus patrícios,
Que dele cuidam e aproveitam para se banharem,
Fazendo esquecer tristezas e a tentação de vícios,
Que desgraçam muita gente, sem nunca evitarem.




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