sábado, 10 de setembro de 2011

JUÍZO FINAL


(INÉDITO A PUBLICAR)


A vida na Terra deixou de existir.

Tudo se desvaneceu no espaço.

Restaram escombros e carcaças,

Cinzas e um profundo traço,

Como cometa no céu a fluir,

Seres cobertos de mordaças.



As cinzas tornaram-se naves,

Cheias de almas em pecado,

Com rumo ao buraco negro,

Profundo e mui amaldiçoado,

Bem guardado a sete chaves,

Para julgamento e degredo.



As almas continuaram em acusações.

Mútuas para do mal se desculparem.

Argumentos e falsas justificações,

Procurando a algum custo se salvarem.

Por tanto pecar e mentir, a Suma-Lei

Condenou-os ao inferno pela Grei.

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