sábado, 17 de setembro de 2011

RECICLAGEM

(INÉDITO)

Estamos a viver uma época conturbada em que toda a humanidade deveria ser reciclada. São demasiado óbvios, os vícios e retrocessos comportamentais do ser humano que se impõe sofrer uma reciclagem generalizada e profunda.

Ninguém pode prever o futuro que nos está reservado, se os desmandos e a agressividade das pessoas progredirem no actual ritmo, Toda a evolução tecnológica atingida não eliminará nem evitará a actual estrutura moral do homem. Este terá de abdicar de ambições desmedidas, em conquistar poder e riqueza financeira a qualquer preço, que o sobrepõe ao seu semelhante. Terá, outrossim, de trocar o seu egoísmo pelo espírito de solidariedade.

Esta transformação requer uma mobilização geral da humanidade, esquecendo diferenças de raças, de credos, de ideologias, empenhando-se no objectivo comum de atingir o equilíbrio material e emocional de cada um e de todos. Há muitas áreas, consideradas universais, que poderão servir de veículos para se atingir os melhores resultados: a música, os espectáculos, a natureza – envolvendo a fauna, a flora, a água e os mares -, e principalmente o Sol e o Ar. A interacção pacífica com estes elementos são a única solução para a erradicação dos males perniciosos que afligem a humanidade.

Se este objectivo fosse conseguido, os governos dos Estados teriam as suas tarefas facilitadas, recorrendo a menos leis para atingirem os seus objectivos com mais eficácia. Todos sabemos que nada do que aqui sugiro poderá realizar-se por o homem ser por natureza avesso a mudanças, principalmente se achar que terá de abdicar de privilégios próprios para os repartir com o seu semelhante. Nunca se fará a reciclagem exigível e tudo se agravará, até à sua auto-destruição.

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