quinta-feira, 15 de setembro de 2011

SURPRESAS

(INEDITO)


As surpresas não me batem à porta,

Chegam boas e más, disfarçadas,

Invadem-me a casa a hora morta,

Em muitas longas noites, agitadas.


Envoltas em nuvens de algodão,

Imperiais, virgens e horrorosas,

Revelam-me o irreal, a triste ilusão,

De notícias incríveis e misteriosas.


Divago pelas silenciosas notícias,

Que me são cruelmente contadas,

Sem conseguir sejam decifradas.


Desperto das energúmenas malícias,

Fico na dúvida da verdade e mentira,

Vivo desiludido, sem destino e mira.

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